quarta-feira, 15 de junho de 2011

Internetês como forma de linguagem.

"VC”, “KD”, “PQ”...  são alguns exemplos simples da utilização do Internetês em nosso cotidiano. Essa forma de comunicação, tida como uma linguagem informal, caracterizada pela abreviação e simplificação das palavras e/ou frases, ampliou sua esfera de atuação, saindo dos chats, e salas de bate papo, e invadiu os celulares com seus SMS (mensagens de texto), quadrinhos, filmes, etc.

Os primeiros rumores do Internetês surgiram em 1995, mas mesmo antes da era digital, podemos ver exemplos de que a sociedade buscava formas de comunicação mais rápidas e eficazes a exemplo dos telegramas, com mensagens curtas e abreviadas e a taquigrafia que se utilizava de símbolos para transcrever ditados, cartas, depoimentos, etc.

      

A influência do internetês é sempre debatida principalmente pelos educadores e estudantes. Pesquisas realizadas, como a da professora Maria Tereza de Assunção Freitas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola indicam que os jovens sabem distinguir a linguagem da internet da linguagem formal.
No vídeo abaixo pode-se verificar opiniões de professores e alunos a respeito do tema:




Pode-se perceber que não se trata mais de um modismo e sim de um novo formato de comunicação, e cabe à sociedade, principalmente no âmbito educacional, continuar a diferenciar as regras da língua culta e formal e criar maneiras de aproveitar essa linguagem para a formação ou complementação de novos aprendizados, já que o internetês mexe com a criatividade, inovação e raciocínio lógico.

Kátia Barros Silva

Um comentário:

  1. Muito boa a iniciativa deste blog

    Dêem uma olhada no google também sobre close caption e estenotipia que sao formas de digitar tao veloz quanto a velocidade da fala humana e que pode no futuro se tornar a forma de comunicação digitada, ou seja, a comunicação através de teclado. Atualmente só é usada em tribunais para anotar depoimentos e eudiências ou então na tv para o estenotipista digitar aquelas legendas que aparecem em certos programas e novelas (mesmo sendo nacionais)para deficientes auditivos entenderem.
    Acho que os jovens deviam fazer com que num futuro bem breve essa forma de escrita (estenotipia) ainda mais veloz do que o "internetês" fosse tao comum como é hoje o próprio internetês.
    D.a

    ResponderExcluir