quarta-feira, 22 de junho de 2011

Ética na Web

Ao falar de Ética, deve-se lembrar sempre do cuidado com as atitudes em sociedade. Para internet, a visão não é diferente. Cuidados com conteúdo de comunidades virtuais, emails, fotos são formas de respeito ao próximo.

Uma grande massa dos adolecentes são usuários frequentes da web, e estes devem ser orientados a não cometer atitudes abusivas como exposição do corpo, agressividade em comunicadores instantâneos (como MSN), blog e redes sociais, entre outras.

Deve haver o concenso de que respeito é a principal regra para se viver em sociedade. Onde há comunicação e troca de idéia, há uma sociedade, logo o ambiente cibernético é uma sociedade e nela deve haver conduta ética.

Equipe de Ética na Web

Creative Commons

O Creative Commons é uma instituição não governamental sem fins lucrativosque disponibiliza licenças flexíveis para obras intelectuais, sua matriz fica em São Francisco, Califórnia nos Estados Unidos. No Brasil, já se encontra traduzida para língua, portuguesa (Brasil), que é coordenado pela Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro. Foi idealizado com a intenção de aumentar obras criativas disponíveis através de licenças que permitem a cópia e compartilhamento de uma forma mais simples. Com esse objetivo traçado, a organização criou diversas licenças conhecidas como licenças, Creative Commons.

As licenças foram criadas com o intuito de padronizar a declaração de vontade do criador ao licenciamento da sua obra, seja ele qual for (textos, músicas, imagens, filmes e outros).

O processo é extremamente simples: em síntese, tudo o que você precisa fazer é aplicar o símbolo CC indicando qual a licença aplicável a sua obra.

1º Basta visitar o site oficial ou sua versão e procurar um link que trate de publicação.

2º Depois surgirá uma página onde você responderá um breve questionário para determinar o que pode e o que não pode ser feito com a sua obra. Você também pode incluir informações adicionais, como o formato de sua criação: áudio, vídeo, imagem, texto, etc. Terminada essa etapa, basta clicar em "Escolha uma Licença" ou em um botão equivalente. Isso fará com que um código-fonte que exibe uma figura declarativa da Creative Commons seja gerado para você incluí-lo em seu blog/site.

Existem alguns termos de uso para esse tipo de licença, citamos abaixo:

Você poderá copiar, distribuir, exibir e executar a obra, além de criar outras derivadas sob as seguintes condições:

  • Atribuição: Obrigatoriamente deve dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante. Deve informar quem é o autor original da obra;
  • Uso não comercial: Não poderá utilizar esta obra com finalidades comerciais, exemplo, para colocá-la em uma revista paga;
  • Compartilhamento pela mesma licença: Se alterar, transformar ou criar outra obra com base nesta, você somente poderá distribuir o material resultante sob uma licença idêntica a esta.

O autor pode escolher a licença mais adequada aos seus interesses e a suas necessidades, combinando-a com outras licenças. Para assim disponibilizar a sua obra.
Equipe Creative Commons

Creative Commons, um novo conceito em direitos autorais.

Você é produtor de conteúdo? precisa disponibilizar materiais na internet? tem medo de ter suas obras copiadas e modificadas de um jeito que não é de seu caráter?

Pois bem, a internet é uma grande fonte de informações onde milhares e milhares de pessoas de todo o planeta colocam e retiram conteúdos, alguns destes protegidos por direitos autorais que impossibilitam a sua cópia ou exibição sem permissões. Partindo desse principio de direitos autorais surgiu às licenças creative commons que permite autores, compositores e geradores de conteúdo disponibilizar seus matérias de uma forma segura dentro das especificações inseridas pelo mesmo, podemos citar um exemplo de um produtor musical que deseja colocar na internet uma música legal que ele fez, mais não quer que ninguém altere a letra original, e só faça apenas arranjos e mixagens, ele determina isso no seu cadastro de conteúdo no “CC” e o disponibiliza na internet, quem for pegar essa música irá ver que o material possui uma licença.

O Creative Commons é uma idéia genial quando se trata de disponibilização de conteúdos com direitos autorais, alguns sites já utilizam esse recurso, já que a idéia da nova internet é ser para todos.

Recentemente surgiu um fato bastante divulgado, que foi o caso do site no Minc (Ministério Público), que retirou do site o selo do Creative Commons, ai você se pergunta. Será que eu posso retirar conteúdo desse site? Por isso é importante definir as licenças de conteúdo, seja pelo copyright ou copyleft, no caso, Creative Commons.

Tudo sim é bastante simples bastando apenas inserir o selo do creative em suas obras, você tornará o conteúdo protegido como você quer e tornando a internet mais digna para todos.

Danilo Caetano

O AI-5 Digital

O Projeto de Lei de Crimes Cibernéticos teve início dentro do Congresso Nacional, por iniciativa do Senador Eduardo Azeredo, e seu foco é tratar sobre os crimes cometidos utilizando a Internet. Seu objetivo principal é regulamentar questões polêmicas como o acesso a informações não autorizadas, a guarda do histórico de acessos nos provedores, o combate à pornografia Infantil, dentre outras práticas do mundo digital.

Entretanto, muitos estudiosos do Direito e da cultura da informação saíram em ataque a este projeto de lei, apontando falhas e pontos críticos que trariam diversos prejuízos à sociedade, especialmente no que tange à privacidade. As críticas foram tão contundentes que se chegou a apelidar o projeto de AI-5 DIGITAL.

O que se argumenta é que o projeto tende a criminalizar toda a Cultura Digital, ou seja, diversas práticas que já são hoje bastante aceitas na Internet e que, em sua maioria, apenas atingem a grandes conglomerados econômicos, não merecendo sua excessiva atenção do ponto de vista da proteção social.

O ponto mais polêmico e mais criticado do projeto está ligado à perda do direito à privacidade. Critica-se as exigências que o projeto traz em ter todo e qualquer internauta devidamente identificado para que, assim, seja possível sua posterior punição por eventuais atos ilegais. A principal crítica é que essa identificação deveria ser feita apenas após a constatação de ato criminoso e não a princípio, como prevê o projeto.

A falta de rigor técnico é outro ponto muito criticado, uma vez que, em se tratando de norma penal, a lei, como encontra-se no projeto, poderia deixar brecha para interpretações prejudiciais à liberdade do cidadão.

Diversas manifestações populares se formaram para repudiar o projeto. Dentre os atos de repúdio, podemos citar o abaixo assinado online com 140 mil assinaturas para impedir a votação do projeto no Congresso, uma comoção (flashmob) feita em praça pública para protestar contra o projeto (em 14/11/08), e a manifestação até mesmo do então Presidente da República, durante o 10º Fórum Internacional de Software Livre (FISL), em que o Presidente Lula manifestou-se expressamente contra o projeto e qualquer outra iniciativa que vise prejudicar a privacidade na Internet. Até mesmo o fundador da Wikipédia, Jimmy Wales, chegou a manifestar seu repúdio ao projeto, declarando que “A liberdade de expressão é uma força preciosa e poderosa para a prosperidade e a paz, e leis que colocam isso em risco deveriam ser tratadas com muita cautela e precaução”.

Atualmente, esse projeto ainda se encontra em tramitação no Congresso Nacional, embora já tenha sofrido diversas alterações. A esperança de todos os movimentos citados é que o mesmo não seja aprovado. Entretanto, cabe ao Congresso decidir.

Jefferson Brito

Comunidade Virtual

As comunidades são grupos de pessoas que se unem espontaneamente estabelecendo uma relação em um determinado espaço virtual e que tenham interesses em diversos assuntos para todo tipo de assunto pode ser encontrada pelo menos uma comunidade virtual. Mesmo com todas essas semelhanças uma comunidade virtual pode conter pessoas muito parecidas em comunidades diferentes como pode ter pessoas tão diferentes na mesma comunidade como, por exemplo, uma pessoa que gosta de rock e outra que gosta de sertanejo em podem estar numa comunidade do mesmo time para que torcem e como dois advogados podem estar em comunidades de estilos musicais diferentes.

Nas comunidades virtuais existem também os chamados conjuntos e subconjuntos exemplo: torcedores de um determinado time de futebol fazem parte do conjunto "Torcedores de Times de Futebol". Eles, então por estar na mesma comunidade são parecidos e tem o mesmo interesse porém, torcedores do Corinthians e do
Flamengo, que se tornam dois subconjuntos, têm interesses específicos, comportamentos e atitudes completamente diferentes entre si. Estas se tornam duas comunidades completamente distintas.

A mesma coisa acontece quando se fala em protestantes e católicos dentro do conjunto cristãos – tão parecidos e tão discordantes. Essas comunidades não podem ser construídas, elas mesmo se autoconstroem com a união de pessoas com mesmo interesses o que pode acontecer é que elas sejam potencializadas pelo interesse e vontade da pessoas em formar determinado grupos onde podem acontecer discussões e troca de informações de determinado assunto.

Wallyson Oliveira

A polêmica em torno do MinC e da nova Lei de Direitos Autorais

Encerrada em 31 de agosto de 2010, a Consulta Pública para a Modernização da Lei de Direitos Autorais (sítio oficial) foi um projeto capitaneado pela antiga gestão do Ministério da Cultura, tendo à frente o ex-ministro Juca Ferreira (2008-2010). Essa gestão se caracterizou por uma continuação e evolução nas discussões iniciadas na gestão do Ministro Gilberto Gil, a partir da valorização do licenciamento mais aberto sobre os direitos autorais, privilegiando a divulgação do artista e minimizando a influência de intermediários como gravadoras, estúdios e grupos de associações, a exemplo do Escritório Central de Arrecadação de Direitos (ECAD).

Com o encerramento da Consulta Pública e a subsequente troca da gestão do Ministério, encerrou-se também um dos melhores momentos vividos pelo MinC em termos de abertura para discussões sobre acesso à cultura e flexibilização dos direitos autorais. O problema foi a grave ruptura no modo de pensar ou - pode-se dizer - na própria filosofia do MinC, com a entrada da nova ministra Ana de Hollanda. Desde o início, já se verificou que a mesma não compartilhava dos mesmos sentimentos e ideias até então disseminados no MinC e um exemplo disso foi a imediata retirada do selo Creative Commons do sítio do Ministério na Internet.

A Creative Commons é uma organização sem fins lucrativos voltada à disseminação de licenças de direitos autorais diferenciadas, que se caracterizam por esclarecer, de forma bastante didática, o interesse do autor sobre os usos que deseja que outros façam da sua obra. Assim como ocorre com diversos outros sites governamentais (a exemplo do Blog institucional do Planalto e do Portal do Software Público Brasileiro), o site do MinC também trazia um selo da CC, fazendo referência às concessões de uso do conteúdo do site para terceiros. Ocorre que o selo foi retirado sem qualquer justificativa pela nova gestão do Ministério.

O que mais chamou atenção nesse ato aparentemente irrelevante da nova gestão do MinC é que as associações de direitos autorais, geralmente defensoras dos interesses dos intermediários mais do que dos próprios autores, é contra esse liberação dos direitos autorais promovida pela CC, uma vez que isso atinge diretamente seu negócio, baseado numa imposição da falsa necessidade em se ter intermediários para a difusão de qualquer tipo de obra intelectual. Por isso que a retirada do selo foi, para muitos, uma clara demonstração de mudança na forma de pensar dentro do MinC. Mas isso não foi tudo.

Como se não bastasse a retirada de pessoas-chave engajadas na reforma da Lei de Direitos Autorais, a exemplo do próprio ex-ministro e de Marcos Souza, que estava à frente do Departamento de Direitos Autorais do MinC, no lugar deste último foi colocada uma pessoa com fortes ligações ao ECAD. Trata-se de Marcia Regina Barbosa, que assumiu o Departamento de Direitos Autorais após ter sido indicada por Hildebrando Pontes Neto, advogado do ECAD. Alguns afirmam que essa nomeação revelou de vez os rumos que a Ministra Ana de Hollanda quer para o MinC.

Esses rumos vêm sendo confirmados com as recentes iniciativas em aproximar o ECAD e também em refutar as tentativas de fiscalizar esse órgão: proposta que vinha sendo vencedora nos debates até então promovidos na Consulta Pública, antes de toda essa mudança. Era praticamente consenso entre os participantes da então Consulta Pública a necessidade em se fiscalizar este órgão, ao qual cabe a arrecadação de direitos e a sua redistribuição aos respectivos autores das obras. Não são poucos os artistas que reclamam nunca terem recebido qualquer valor do ECAD, apesar do órgão ser famoso por interromper execuções públicas e privadas em razão do não pagamento dos direitos relativos às músicas tocadas em eventos, por exemplo.

Atualmente, diversas pessoas e organizações não governamentais que participaram ativamente da Consulta Pública para a Modernização da Lei de Direitos Autorais estão preocupadas com o novo rumo tomado pelo MinC. Eles temem que todo o seu trabalho contribuindo com o debate para o nova lei seja perdido. Um dos indícios desse triste resultado é a revisão da Consulta Pública através de um novo prazo para o envio de propostas, mas, dessa vez, sem qualquer tipo de transparência, sendo as propostas enviadas em fechado ao MinC, método diametralmente oposto ao utilizado na Consulta Pública, que, aliás, já havia sido encerrada.

O que se percebe é que o MinC, não satisfeito com os resultados da Consulta Pública já encerrada - essa sim devidamente legitimada pela participação democrática da sociedade civil - agora pretende de qualquer forma mudar o rumo da discussão, tendo como pretexto a referida proposta de revisão. Essa obscura iniciativa passou a ser tachada por seus críticos de Reforma da Reforma e teve início em 25/04/11, durando 30 dias.


As alterações no MinC têm gerado uma série de manifestações na Internet, culminando com o um movimento para a saída da Ministra Ana de Hollanda do Ministério, batizado de #ForaAna. Entretanto, os futuros do MinC e da Reforma da Lei de Direitos Autorais são incertos. Espera-se que todo o trabalho das pessoas envolvidas nessa discussão não seja perdido em razão de interesses classistas. Passamos por um momento chave nessa discussão sobre o alcance do Direito Autoral e não se pode perder a oportunidade de evoluir nosso modelo tão defasado e tão incompatível com as atuais tecnologias. Espera-se que o fim dessa discussão seja favorável aos autores e à sociedade e não aos intermediários, o que representaria uma mera continuidade do atual modelo.

Samuel Cersosimo

COMUNIDADES VIRTUAIS E SOCIABILIDADE EM REDE – TENDÊNCIAS (PARTE 1)

As mudanças no comportamento da sociedade e a evolução tecnológica trazem consigo novas tendências para as comunidades virtuais e as interações em rede. Neste artigo dividido em 03 partes (1 por semana), estão listadas as principais mudanças que irão transformar a forma como nos comunicamos no ciberespaço.

1)    ADESÃO EM MASSA


 Google Imagens

Segundo pesquisa divulgada na RAE-Eletrônica v. 7, n. 2 de 2008 – revista da Real Academia Española publicada pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas – o número de participantes nas comunidades virtuais crescerá significativamente. Essa adesão se dará de forma massificada, pois partirá de novas esferas sociais, geográficas e demográficas.


 2)    AUMENTO DO ENGAJAMENTO


                                                          Google Imagens



De acordo com a mesma revista, os participantes das comunidades virtuais terão uma postura mais ativa do que passiva. Isto levará a uma:
  • maior permanência de conexão – os brasileiros gastam atualmente em média 48 horas nas redes sociais;
  • maior freqüência de acessos – impulsionada principalmente pela popularização dos dispositivos móveis;
  • maior produção intelectual – os integrantes passarão a sugerir novas atividades antes não observadas.


   
 3)    AUMENTO DA SEGMENTAÇÃO


 Google Imagens


As comunidades virtuais e redes sociais serão cada vez mais segmentadas. A saberia das multidões deverá dar lugar à sabedoria dos nichos e finches (subgrupos dos nichos). Estes grupos altamente segmentados passarão a serem definidos pelas já conhecidas características sócio-econômicas – profissão, classe social, rendimento; geográficas – localização física; e demográficas – idade, sexo, composição familiar, escolaridade; mas principalmente, pelos gostos, estilos de vida, valores e princípios – as chamadas características psicográficas e comportamentais

Esta tendência vem complementar uma outra já citada: a adesão em massa.  Ou seja, conforme o número de participantes for aumentando, estes subgrupos ganharão robustez e seus participantes irão automaticamente se reunirem em grupos cada vez menores, criando um sem-número de subgrupos altamente segmentados – são as chamadas segmentações de segmentos. 


Fábio Araújo

COMUNIDADES VIRTUAIS E SOCIABILIDADE EM REDE (APRESENTAÇÃO DO TEMA)



A criação de redes de indivíduos é um fenômeno social intrínseco a existência humana, sendo observado desde a constatação das primeiras civilizações primitivas. As redes sociais são uma estrutura composta por pessoas e/ou organizações, conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns. Uma das características fundamentais na definição das redes é a sua abertura e flexibilidade, possibilitando relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes.

Com a evolução das interações nas redes sociais se deu a formação das comunidades. O conceito de comunidades é costumeiramente usado para descrever “um conjunto de pessoas em uma determinada área geográfica, a qual pode possuir uma estrutura social, com relacionamento entre os indivíduos. Além disso, também pode existir um espírito compartilhado entre os membros da comunidade e um sentimento de pertencer ao grupo.” [Lévy, 1996].

Neste contexto, a internet surgiu como um novo meio de construção e manutenção destas interações sociais, utilizando os meios computacionais. No entanto, não se pode dizer que a World Wide Web revolucionou o conceito de redes sociais, tão pouco de comunidades, mas sim, que veio como um novo canal para dar a estes novos componentes e possibilidades. Dentre estas possibilidades, a escalabilidade – possibilidade de crescimento rápido e sustentável do número de integrantes de uma comunidade - e a desterritorialização – ausência de limites físicos geográficos que impeçam as interações - são provavelmente as mais interessantes e com maior potencial de exploração.

Equipe: Comunidades Virtuais e Sociabilidade em Rede

Creative Commons

A internet desde que surgiu um dos fundamentos é o ato de compartilhar, mas esse termo com facilidade, agilidade e divulgação acaba trazendo transtorno para seus autores deste material. Logo assim criaram CC - Creative Commons para distribuir e legalizar seu uso de forma correta, e democrática.

Atualmente o YouTube com diversos problemas autorais dos seus vídeos postados por seus usuários, adicionaram recentemente a opção de direitos de uso dos termos CC. Essa ferramenta tende solucionar esse transtorno com essa simplicidade e sem burocracia dos termos legais judiciais tradicionais. Assim os vídeos poderão serem usadas para edições e distribuições, desde sejam citados os devidos créditos e com selos do Creative Commons de sua preferência.

A Creative Commons a cada dia está sendo inserido nos principais serviços da internet como o YouTube que já foi citado tem a Wikipédia que foi pioneiro no uso dos selos do CC para facilitar seus autores e usuários do serviço quebrando a barreira da burocracia.

As empresas virtuais estão adquirindo Creative Commons para não terem problemas judiciais com vinculação e uso do material disponibilizado pelos seus usuários. Então, quer ficar legal na internet com suas obras opte por CC e exija dos serviços a inserção dos termos.

Elton Sousa

ÉTICA NA WEB

As inovações tecnológicas crescem de forma rápida, são computadores, tablets, celulares e diversos outros. Isso tem permitido facilidade de acesso à internet que atualmente está presente nas comunidades mais distantes, na vida de pessoas com diferente situação sócio-econômica-cultural e em praticamente todas as faixas etárias.

Essas facilidades tecnológicas permitem que sejam disponibilizadas instantaneamente uma enxurradas de informações na internet. As mídias sociais como Orkut, Twitter, Facebook abrem espaço para que as opiniões pessoais sejam publicadas e disseminadas instantaneamente em todo o mundo. Muitas vezes sem obedecer a critérios e leis, os usuários falam e retransmitem o que acham conveniente. Usando do que chamam de direito de expressão, suas postagens adentram aos lares e alcançam públicos diversos, com cultura e valores diferenciados, inclusive crianças. Em muitos casos são expostas imagens pessoais, situações que fazem apologia ao crime e assim propagam a pedofilia, a pirataria, tráfico de drogas, incentivam comportamentos homofóbicos, racistas entre outros, revelando uma total falta de respeito ao próximo, conduzindo a um comportamento antiético.

Mas o que seria um comportamento antiético na internet? Tudo que desrespeita o código de leis estabelecido, que é desaprovado nas “regras” da boa conduta moral ou ainda foge ao limite do bom senso, entre outros, pode ser interpretado como comportamento antiético, seja na internet ou não. Situações como comentários ofensivos, falsas informações, quebra de acordos comerciais, divulgação de imagens sem permissão, comunidades com propósitos exclusos são alguns exemplos.

Embora muitos pensem que as obras disponibilizadas na internet sejam de domínio publico, não são segundo a Lei nº 9.610/1998 as obras passam a ser domínio publico somente 70 anos depois da morte do autor ou do parceiro. Os programas (softwares) também é propriedade protegida segundo a Lei nº 9.609 de 19.02.1998, dessa forma um simples texto reproduzido e divulgado por e-mail sem autorização é um crime e portanto antiético, o envio de spam sem autorização pode ser interpretado como violação da intimidade, uso de software pirata, downloads sem permissão, disseminação de vírus, propagação de pedofilia e outras perversões sexuais, quebras de sistemas (hackers), transmissão de boatos e correntes, manipulação de dados, falsificações entre outros se enquadram como tal comportamento e são passíveis de punições legais. Aqui foram citadas apenas duas leis como exemplo, mas encontramos na Constituição Brasileira, no Código de Defesa do Consumidor, no Código Penal leis que se aplicam aqueles que cometem práticas ilegais na internet. Existem ainda delegacias especializadas em crimes virtuais.

A responsabilidade pelo bom ou mau uso da internet depende de cada indivíduo. Medidas preventivas devem ser adotadas pelos usuários entre eles uso de antivírus, uso de programas originais, não compartilhar disco rígido, instalar firewall, criptografar mensagens, fazer backup. Tais medidas juntamente com educação, cultura e bom senso, amadureceria essa ferramenta espetacular que é a internet, possibilitando uma verdadeira revolução mundial.

Danubes Santos

Direitos na Internet

Segundo o filósofo contemporâneo Norberto Bobbio, o momento histórico em que vivemos pode ser considerado como a Era dos Direitos. Entretanto, não há como negar que também vivenciamos algo que se convencionou chamar de A Era da Informação. Considerando que o maior marco dessa Era da Informação foi o surgimento da Internet, nada mais razoável do que se falar em Direitos na Internet.

Sim, a Internet se tornou um meio capaz de abarcar as relações pessoais, tirando delas a proximidade física, porém abraçando e até ampliando as possibilidades de duas ou mais pessoas se relacionarem, não tendo mais a barreira geográfica. Na Internet é possível transacionar, é possível firmar contratos, é possível até cometer crimes e outros atos ilícitos. Há quem afirme até que a Internet potencializou alguns desses atos (tanto os benéficos como os maléficos), por ser mais um canal para a sua prática.

Não é qualquer exagero afirmar que a sociedade, de certa forma, e respeitadas as barreiras sócio-econômicas, está de fato representada na rede mundial de computadores. Assim, se a sociedade comete crimes, não há porque imaginar-se que os mesmos não existirão na Internet. A diferença é que muitos crimes antes pouco divulgados ou restritos a determinados nichos, agora estão expostos na rede, o que, em alguns casos, pode até mesmo facilitar a identificação e punição dos criminosos, como é o caso da pornografia infantil.

Outro tema que se tornou bastante relevante com a Internet e com o avanço da tecnologia digital foi a pirataria. A discussão sobre a importância (ou não) da manutenção das garantias do nosso modelo de Direitos Autorais nunca foi tão relevante como é em razão da influência da Internet. Ocorre que a Internet potencializou a disseminação da cultura através da facilitação da cópia de obras protegidas por direitos autorais. Hoje, muito se discute sobre a flexibilização desses direitos em prol do acesso à cultura e também diante do inevitável fracasso dos mecanismos contra esse tipo de prática.

Se quiser saber mais sobre Direitos na Internet, leia nossos textos que tratam sobre (1) O Marco Civil da Internet, (2) A Nova Lei de Direitos Autorais e (3) O Projeto de Lei de Crimes Cibernéticos (Lei Azeredo).

Equipe de Direitos (autorais) na Internet

terça-feira, 21 de junho de 2011

Influência do Internetês

A internet é uma ferramenta em que se pode encontrar uma pluralidade de padrões, regras e estilos. Baseado nessa liberdade proporcionada existe uma forma de comunicação em chats e programas de bate-papo, totalmente diferente das normas do mundo não-virtual. É o que alguns estudiosos da gramática portuguesa chamam de Internetês, que é uma linguagem baseada na simplificação informal das expressões, com o intuito de dinamizar a comunicação.
Utilizando o internetês, você pode inventar palavras, emendá-las, se preocupando em “obedecer” somente a fonética das palavras. Também são utilizados emoticons para resumir informações ou demonstrar expressões que sentimos.
Vejamos alguns exemplos:



As novas formas de tecnologia em comunicação, além de alterar todos os nossos hábitos e costumes, agora pode vim a alterar nossa linguagem. Segundo Eduardo Martins, autor do Manual de Redação do jornal O Estado de S. Paulo, “o aprendizado da escrita depende da memória visual: muita gente escreve uma palavra quando quer lembrar sua grafia. Se bombardeados por diferentes grafias, muitos jovens ainda em formação tenderão à dúvida.”
Arrisca-se a dizer isso porque muitos jovens em sala de aula já fazem suas anotações nesse modelo. Respondem nas provas do colégio com expressões como PQ, TBM, EH... e o que é pior, utilizam esta forma de escrita em provas de vestibulares e concursos.

Assim, passa a gerar nas pessoas, principalmente nos internautas de plantão, dúvidas em relação à autenticidade da escrita das palavras, normas gramaticais, fazendo com que textos sejam produzidos com graves erros de ortografia, de gramática entre outros...

Carina Valladares

Creative Commons...



Quem nunca teve uma ideia, mas não sabia como registrá-la?

Então agora você não precisa mais se preocupar com esse probleminha, o Creative Commons, veio para resolver seus problemas, de forma que você não precisa sair de sua casa, escritório etc... Para ir ao cartório pegar uma senha e esperar horas e horas, basta apenas você entrar no site se registrar e escolher os selos que você quer sobre o seu direito autoral, assim as pessoas saberão no que estão mexendo e o que elas poderão fazer com aquela obra.

Enfim é um meio muito fácil para você registrar sua obra, principalmente para aquelas pessoas que não têm uma renda para pagar o registro e além do mais elas poderão escolher como querem divulgar suas obras. Seja de forma que, caso uma pessoa goste de sua obra e tenha uma nova ideia, possa implementar essa ideia na sua obra. Para isso, a obra tem que ter o selo de "liberado para acrescentar mas não para modificar". Embora existam milhões de selos para serem utilizados, isso vária muito sobre a sua obra, seja você um músico, escritor, artista, pintor etc... Enfim todos são liberados para registrar suas obras de forma livre e gratuita.

O surgimento do Creative Commons veio pelo fato de que o direito autoral possui uma estrutura que protege qualquer obra indistintamente, a partir do momento em que a obra é criada. Isso significa que qualquer utilização depende da autorização do autor. Muitas vezes isso dificulta uma distribuição mais eficiente das criações intelectuais, ao mesmo tempo em que impede a realização de todo o potencial da Internet.

Erisson Pedreira

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Artigo - Creative Commons



Seja criativa sem medo, colaboração com pessoas que você nem conhece. O criatieve commons é uma forma mais fácil de ajudar as pessoas a dizerem para o mundo que querem permitir alguns usos para suas obras.
O Creative commons é um projeto mundial, pouco conhecido e considerado um movimento inovador. A verdadeira essência do criative commons é permitir a difusão de obras as quais seus autores não se importam de ser compartilhadas, existem vários tipos de padrões de licenças. As licenças foram idealizadas para acompanhar as novas necessidades criadas pela internet e permitir a padronização de declarações de vontade dos respectivos autores, sendo assim existe a possibilidade de você escolher a licença que melhor se encaixe nos seus desejos de difundir seu conteúdo, se achar conveniente pode escolher mais de uma licença, sendo assim montando e deixando a sua obra compartilhada de uma forma que abranja todos os seus desejos de compartilhamento.
O Creative commos veio para complementar o direito autoral e não para competir, ele permite que você mantenha os direitos autorais da sua obra, assim protegendo-o em contra partida, permite ao mundo algumas formas de utilização da sua obra sobre algumas condições. Se o direito autoral é uma ferramenta que impede o uso do conteúdo, o creative commons libera o conteúdo com algumas ressalvas ou até mesmo nenhuma ressalva, sendo assim você pode usar todo o poder da internet para encontrar obras livres para compartilhar e construir em conjunto, você pode ser coautor com alguém que você nem conhece.
Tudo isso pode ser feito sem a necessidade de intermediários, sem precisar pedir autorização, pois ela já esta implícita no selo do creative commons. Nos tempos de hoje essa ferramenta trás facilidades para todo aquele que necessita de obras de outros autores, para certos fins, acabando com as duvidas do que é permitido ou não ser feito com as mesmas, colocando um ponto final na questão do receio ou ate mesmo o abandono de certos projetos, pelo medo de ser repreendido juridicamente de alguma forma, com isso os selos creative commons se torna essenciais para quem quer compartilhar e usufruir de conteúdos.

Carlos Augusto Gonzalez Rodrigues

domingo, 19 de junho de 2011

Perigo Das Redes Sociais

Atualmente o volume de informação disponível para as pessoas cresce a níveis altíssimos, devido ao avanço da internet. É nela onde se encontra quase tudo, até nossa vida social estamos transferindo para a rede, através de redes sociais como Orkut e Facebook. Porém nossos jovens não parecem estar muito aptos para a utilização desses novos meios de comunicação e interação. A informação em abundancia tem seus benefícios e seus malefícios, muito das informações disponibilizadas nas redes sociais, por exemplo, são informações efêmeras, que não acrescentam em nada no crescimento pessoal. Muitos jovens ficam o dia inteiro nessas redes, vendo informações e mais informações, sobre o que seus amigos estão fazendo e deixam de estudar e de trabalhar prejudicando seu crescimento e rendimento. Isto acontece porque não foram educados de forma correta. Nesse novo mundo repleto de informação as crianças devem ser educadas para aprenderem a filtrar as informações que recebem e que procuram, se não ficarão perdidas nesse turbilhão de informações existentes na rede. Outro fator a ser questionado é o das informações que as pessoas disponibilizam nas redes, será realmente necessário mostrar para todo mundo tudo que se faz durante o dia? Disponibilizar ate que você foi ao banheiro? Acaba sendo até uma questão de segurança, pois todo mundo sabe onde você está, inclusive pessoas de má índole. Porém as redes sociais tem benefícios como à diminuição de distância e a possibilidade de um novo modo de comunicação; o que deve ser compreendido é que esse é um recurso no qual os jovens devem aprender a utilizar da forma correta, caso contrário em vez de se beneficiarem de suas qualidades estarão prejudicando-se.


Gustavo Pires Batista Coelho

Internetês, ameaça ou não a escrita do português formal?

O internetês é popularmente conhecido como o português escrito (digitado) na internet, que tornou-se comum principalmente entre os adolescentes. Essa linguagem tem características próprias diferentes da linguagem de escrita formal, linguagem que usam abreviações, pontuação exagerada, fonemas, palavras em inglês e emoções humanas, exemplos: bj = beijo, vc = você, obg = obrigado, fcd = fique com Deus, bfs = bom final de semana, :) = feliz, :D = sorriso, S2 = coração, pls = do inglês please (por favor), etc.

Pesquisando sobre o assunto pude observar que muitos especialistas temiam que o português formal sofresse alguma influência do internetês, no modo de escrita, já que o uso constante dessa linguagem poderia modificar a escrita da gramática culta e dos dicionários. Mas pesquisas realizadas comprovaram que os usuários do internetês sabem diferenciar essa linguagem da linguagem de escrita formal, só que porem em alguns casos podem influenciar pessoas em processo de alfabetização, contudo é ainda é um tema em os educadores devem estar atentos e que cada linguagem deve ser utilizada no seu lugar social, em determinadas situações. 

Mateus Brandão

A força do INTERNETÊS

O internetês se espalhou fortemente entre os internautas adolescentes que passam horas e horas na frente do com computador em redes sociais como orkut e facebook e mensageiros instantâneos como o windows live msn e o yahoo!messenger em busca de interação de forma dinâmica e descontraída.
Bastante integrados à novas tecnologias e com fácil acesso a computadores e conexão de banda larga, os adolescente buscam respostas rápidas e diversão, toda essa ansiedade por se manterem sempre conectados teria estimulado, o hábito de escrever mensagens e a busca de novas formas de expressão que sejam rápidas mais ao mesmo tempo funcionais para rápido entendimento, e nessa moda vieram a simplificação da linguagem e a crescente eliminação de vogais.


Com a imagem acima podemos tirar quatro palavras quem foram traduzidas para o internetês, são elas: PQ, TB, MTO e Q. Que nessa ordem se traduzem como “porque”, “também”, “muito” e “que”. Para expressar as sensações são utilizados os emoticons ou smileys, em que caracteres digitados fazem a analogia de uma emoção.




Allan Maron

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Internetês, uma ameaça à língua portuguesa?

Entre tantos dialetos e tipos de linguagens culturais, não poderia faltar a da internet, o Internetês. Sendo aderido na sua maioria por jovens entre 8 a 17 anos, esse tipo de linguagem digital desde o ano de 1993 onde foi seu período inicial pelo IRC, só tem aumentado cada vez mais. Hoje em dia o Internetês não é tão utilizado como nos anos anteriores, muitas pessoas observaram que isso estava sendo levado para o papel, e acabaram abandonando o vicio.
Presentes nas maiores redes sociais, sites e programas de bate-papo instantâneo, o seu acervo de palavras é menos utilizado hoje em dia, apenas as palavras mais simples e menos agressivas a língua portuguesa são utilizados ainda hoje. Com tantas abreviações criadas pelos usuários, e atropelos de acentuação, foi visto também a utilização de palavras erradas, onde os usuários digitavam não intencionalmente ou intencionalmente, que acabaram criando isso como um grande grupo de pessoas que de alguma forma acham ‘legal’ ou ‘diferente’, expandindo essa linguagem para os campos fora da internet, como Redações, Documentos, Carta Postal, Trabalhos Acadêmicos, etc.
As mensagens em SMS também possuem grande intensidade de utilização dessa linguagem, por conta de ser 140 Caracteres por mensagem, o Remetente da mensagem, reduz as palavras ao máximo para poder caber em 140 Caracteres, caso ele passe esse limite, conta como duas mensagens e assim respectivamente. Isso pode ser também bem visto no Twitter, onde também se utiliza 140 Caracteres, e é uma ferramenta de informação rápida em poucos caracteres, observando também que a quantidade de erros ortográficos é bem menor. Por conta desses e outros motivos é utilizado essas abreviações e criação de novas palavras na internet.
Podemos observar também a utilização de caracteres para expressar uma emoção, os famosos emoticons. Como não estamos vendo a outra pessoa pelo bate papo, o emoticon já ajuda ao receptor interpretar de que forma aquela mensagem foi dita. Uma simples alteração de como digitamos as mensagens, já pode mudar todo o rumo de sua interpretação, como no caso do CAPSLOCK, se alguém FALA COM O CAPSLOCK ATIVADO, já passa a parecer que ela está gritando ou falando alto. Através da Fonética, risadas também são formas demonstrar sua emoção, como por exemplo: kkkkkk, rs, haha, hehe, hihi, HheaUEha, AHEUAEH, HAUAHUA, Kapoekaoe, etc. Temos diversas variações de risadas, algumas passam a sensação de ser mais animadas e outras até mesmo sagaz.
Não se sabe até que ponto podemos chegar com o avanço do Internetês, a inclusão digital vem aumentando cada vez mais diariamente, e com ela novas palavras a serem implementadas a isso que chamamos de Internetês.


Caio Jhonny

Artigo - Creative Commons

“Atenção: O seguinte texto abaixo que você irá começar a ler, tem todos os direitos reservados a Augusto Mateus”. O trecho anterior serve bem para ilustrar o contexto do nosso tema. Não deve ter sido a primeira vez que você se depara com uma frase parecida a essa, você encontra ela em qualquer obra, seja texto, música, desenho, vídeo, sites e etc. A frase também pode ser representada pelo símbolo © (Copyright, ou, simplesmente direitos reservados), e ele já deve ter te impedido de copiar uma música, editar um vídeo, alterar um texto, fazer download de algum conteúdo, mais imagine se o autor da obra estivesse a fim de compartilhar com todos sua criação o que ele faria? Já que a partir do momento em que uma obra é criada os seus direitos ficam reservados apenas ao autor.
  
Diante dessa questão, surgiu a licença do Creative Commons, segundo o site da instituição o Creative Commons tem por intuito: “Permitir que autores e criadores de conteúdo, como músicos, cineastas, escritores, fotógrafos, blogueiros, jornalistas e outros, possam permitir alguns usos dos seus trabalhos por parte da sociedade”. E essa idéia vem ganhando mais força a cada dia, com o advento da Web 2.0 onde o internauta é quem faz a internet, compartilhando músicas, vídeos e arquivos, mais isso esbarra na lei dos direitos autorais, porque imagine se a cada música que eu queira transferir para meu computador, eu tivesse que perguntar ao autor se seria possível a cópia da música dele, ou alteração, simplesmente porque no arquivo da música não está especificado se pode haver o compartilhamento ou não, mais na lei universal diz que essa obra e seu uso pertencem exclusivamente ao seu autor.

O Creative Commons não surgiu com o intuito de competir ou derrubar o Copyright, e sim de ser uma ferramenta de auxilio para aqueles que queiram compartilhar alguns usos dos seus trabalhos, para isso foram criadas diversas licenças, como uso comercial da obra ou não comercial, sampling que seria a recombinação de obras, entre diversas ouras licenças, o único termo obrigatório nas licenças é que seja dado crédito (atribuição) ao autor original da obra.

Mesmo diante das benéficas soluções que o CC apresenta , existem pessoas e instituições que tem certo receio em usar o Creative Commons é o caso do Ministério da Cultura que após a posse da nova ministra Ana de Holanda, resolveu tirar do site do Minc o selo do mesmo  o que gerou uma grande discussão na internet, seria uma decisão “política”? já que existem órgãos que deixam de ganhar milhões com o uso do creative commons, como o ECAD.

Independente das diversas visões que cada pessoa pode ter sobre o Creative Commons, é nítido que ele é uma solução rápida e prática e conceitual para os dias atuais, não burlado a lei, não provocando a pirataria, e sim o compartilhamento de conteúdo legalmente autorizado por seus atores.

Augusto Mateus

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Você pode saber também (direitos autorais)

Nada publicado na internet é completamente livre. Muita gente não pensa assim e por isso não respeita o espaço do artista. Não é bem por aí. A própria legislação brasileira, em especial a Lei de Direitos Autorais, traz um artigo que cita o seguinte critério: "São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro" (Art. 7º da lei n° 9610 de 19 de fevereiro de 1998).

Toda obra tem seus direitos reservados independentemente de estarem registradas; quando falo de direitos reservados me refiro a características como a reprodução e exploração econômica. Vale a pena ressaltar que, mesmo o proprietário da obra vindo a falecer, tais direitos são repassados para herdeiros e ou sucessores, valendo pelo período de 70 anos após a morte do titular; quando esse período se esgotar a obra cai no domínio público.

A partir do momento em que há cópia da informação sem o consentimento do autor, o cidadão estará infringindo a Lei n° 9610. Assim, se você algum dia precisar utilizar imagens encontradas na internet, procure o titular dos direitos autorais, observe se existe alguma informação do dono para você entrar em contato e aí sim poder usufruir da imagem. Lembre-se que é preciso uma autorização do autor antes de qualquer coisa, pois a lei está aí para "acertar os errantes".

Vamos partir para uma questão de ética; sim, me refiro aos links que encontramos diariamente na web. Estamos navegando quando de repente aparecem links na página onde estamos. Isso é ruim. Onde entra a ética nisso? Vamos lá; Isso é um truque que consiste em uma pessoa que cria uma moldura no seu site e gera um sistema para que outros sites abram na sua tela de navegação. Portanto, existe um principio a ser traçado e analisado. se você é um webdesing, tome cuidado com os links que você gera durante a construção do site, pois ações como essas podem manchar seu nome, muitas vezes acontece sem intenção, mais é assim que as coisas acontecem.

Você deve estar se perguntando: Como posso proteger meus dados já que há tantos pré-requisitos? Como evitar maiores problemas? Para ter uma maior proteção com os conteúdos de seu site, que na grande maioria das vezes tem fotos, vídeos, informações criadas por você, é obrigação do criador registrar suas ideias, assim como registramos a música ou qualquer outra coisa que inventamos fora da internet ou navegando. Para ter maior segurança sobre tudo o que você cria, recomenda-se o registro. Quando você fizer alguma arte, não importa qual seja, dirija-se à Biblioteca Central da sua cidade, à Escola de Belas Artes ou à Faculdade Estadual, isso ajudará muito na comprovação da sua autoria.


Ocorreu no Brasil, via internet uma movimentação social dos direitos e deveres do cidadão internauta, chamado Marco Civil da Internet. O processo era assim: Os tópicos eram divulgados e era estipulada uma data limite para que as pessoas colocassem suas opiniões via web. No final eram recolhidas as informações e a lei era elaborada em cima do que os usuários publicaram. Se você tem interesse em participar desse debate virtual que gera e propicia uma chance de você se expor com suas ideias, se cadastre no site cuturadigital.br, fique  de acordo com os termos de uso e fique ligado pois a todo momento são abertos os temas para serem debatidos no Marco Civil. Acesse culturadigital.br/marcocivil e acompanhe. Seus direitos e deveres começam aqui, e não se esqueça, faça sempre sua parte!

Paulo Vitor

Internetês como forma de linguagem.

"VC”, “KD”, “PQ”...  são alguns exemplos simples da utilização do Internetês em nosso cotidiano. Essa forma de comunicação, tida como uma linguagem informal, caracterizada pela abreviação e simplificação das palavras e/ou frases, ampliou sua esfera de atuação, saindo dos chats, e salas de bate papo, e invadiu os celulares com seus SMS (mensagens de texto), quadrinhos, filmes, etc.

Os primeiros rumores do Internetês surgiram em 1995, mas mesmo antes da era digital, podemos ver exemplos de que a sociedade buscava formas de comunicação mais rápidas e eficazes a exemplo dos telegramas, com mensagens curtas e abreviadas e a taquigrafia que se utilizava de símbolos para transcrever ditados, cartas, depoimentos, etc.

      

A influência do internetês é sempre debatida principalmente pelos educadores e estudantes. Pesquisas realizadas, como a da professora Maria Tereza de Assunção Freitas, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), autora do livro Leitura e Escrita de Adolescentes na Internet e na Escola indicam que os jovens sabem distinguir a linguagem da internet da linguagem formal.
No vídeo abaixo pode-se verificar opiniões de professores e alunos a respeito do tema:




Pode-se perceber que não se trata mais de um modismo e sim de um novo formato de comunicação, e cabe à sociedade, principalmente no âmbito educacional, continuar a diferenciar as regras da língua culta e formal e criar maneiras de aproveitar essa linguagem para a formação ou complementação de novos aprendizados, já que o internetês mexe com a criatividade, inovação e raciocínio lógico.

Kátia Barros Silva

Apresentação do Tema - INTERNETÊS

É uma forma de expressão bastante utilizada no ambiente da Internet, baseada na abreviação informal da escrita, facilitando a digitação e tornando a comunicação mais rápida entre os internautas. É uma linguagem utilizada por todas as idades, mas principalmente pelos adolescentes que passam boa parte do seu tempo utilizando o computador, sejam em blogs, redes sociais ou em bate papo. Além do ambiente virtual ela é utilizada nos celulares (SMS, MMS) e até mesmo em legendas de filmes. 

Essa forma de comunicação que surgiu no universo virtual e vista como muitos por um modismo, permanece até hoje e a tendência é de criar novas proporções. Devido a essa expansão é interessante conhecermos mais um pouco do assunto. 

Vejam mais artigos postados pelos membros da equipe.

Equipe de Internetês

Ética na Web

Em plena era de difusão digital é comum ferir a ética para chegar até a fama. Recordando conceitos, segundo o Moderno Dicionário da Lingua Portuguesa de Michaelis, Ética é :
1 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. É ciência normativa que serve de base à filosofia prática.
2 Conjunto de princípios morais que se devem observar no exercício de uma profissão; (...) É. Social: parte prática da filosofia social, que indica as normas a que devem ajustar-se as relações entre os diversos membros da sociedade.
O ambiente cibernético também é um ambiente social, partindo do princípio que pessoas convivem e se relacionam nele. Todo convívio social depende de normas para que haja qualidade nas relações, e isso não exclui o ambiente virtual.
A importância da Ética na Web cresce à medida que aumenta o número de usuários. Essas normas alcançam desde sites jornalísticos a conversas online. Um bom exemplo disso é a veracidade da informação. Manipulação de fotos, resultados, notícias, são procedimentos muito comuns na internet. Porém tais práticas prejudicam a idoneidade das informações divulgadas, causando constrangimentos e até danos às pessoas envolvidas. Um exemplo recente foi a manipulação de uma foto em que o responsável afirmava se tratar do terrorista Osama Bin Laden morto. Logo foi mostrado que não passava de uma manipulação fotográfica.
Saindo do âmbito jornalístico e entrando nas redes sociais, foi criado um código de conduta especial para usuário da internet. É chamado de Netiqueta e consta em vários sites. É um conglomerado de pequenas regras que evitam possíveis conflitos virtuais, como por exemplo a forma de escrita em conversar virtuais.
Seguem algumas das regras:
  • Escrever sempre com a letra maiúscula é o mesmo que gritar, logo é considerado errado;
  • Mensagens longas demais, ou curtas e sequenciais são consideradas desagradáveis e devem ser evitadas;
  • Seja sempre educado, evitando palavras de baixo calão. Lembre-se: Quem quer respeito, deve também respeitar;
  • Evite ruídos na comunicação como, por exemplo, o excesso de imagens animadas em conversas online;
Para mais regras consulte o site: http://www.safernet.org.br
A busca pela fama instantânea é que leva muitas pessoas a desconsiderar as regras de convivência social. Exposição do corpo para ter mais amigos em redes sociais e desrespeito são apenas alguns pontos a serem mencionados. Recentemente um grupo de adolescente decidiu aumentar o número de seguidores no seu Twitter (um microblog onde o usuário tem 144 caracteres para expressar o que deseja). Através de um recurso chamado Twitcam, eles mantiveram relações sexuais ao vivo e online para quem quisesse assistir. Freqüentemente jogadores de futebol entram em conflito com torcedores, retribuindo ofensas, dessa formar buscam mais destaque na mídia.
É certo que a internet é um ambiente de livre expressão, mas toda e qualquer liberdade acaba quando começa o direito do outro. Saber respeitar esses detalhes infere em saber conviver em sociedade.

Priscilla Lins Brandão Arcanjo

terça-feira, 14 de junho de 2011

Comunidade virtual

Acreditamos que uma comunidade virtual é exatamente como as comunidades reais, com a única diferença de ainda não terem sido implantadas boas leis e das pessoas que a utilizam, em sua maioria, não se valerem do mesmo bom senso que têm na comunidade real.

Talvez a maior diferença entre uma comunidade virtual e a comunidade real esteja na possibilidade das pessoas conseguirem se passar por outras, ocultando sua identidade real, para de certa forma prejudicar um outro indivíduo.

O que falta mesmo é uma educação virtual, uma instrução para os usuários da internet, pois cada vez mais cresce o número de usuários que não tem conhecimento algum da informática e dos seus direitos e deveres ao trafegar em redes

Quanto à falta de bom senso de alguns, podem ser evitadas pelo usuário avançado se ele partir para estruturas mais complexas onde usuários de baixo nível não se sentirão à vontade por falta de conhecimento das ferramentas, como é o caso da migração do Orkut para o Facebook, pois, assim como na sociedade real, temos todos os tipos de seleções e, apesar de termos acesso a muitas das seleções, não nos sentimos bem em estar em algumas que não fazem o nosso tipo, por isso procuramos os ambientes em que nos sentimos melhor.

Então basta fazer o mesmo no espaço virtual, procurarmos nos manter em lugares de nosso melhor agrado, respeitando os outros ambientes e os usuários que nele se encontram, sendo educado e com a mesma postura que temos na sociedade real, ao invés de achar que se está em um jogo onde pode tudo, pois a sociedade virtual, apesar de estar em aparelhos eletrônicos, ela não é um joguinho ou simulador de vida.

A internet nada mais é do que a comunidade real transferida para o meio virtual, utilizando novos meios de comunicação e de distribuição da informação, logo, trazendo novas facetas que decorrem desse novo meio.

A Wikipedia define muito bem o que é uma Comunidade Virtual. É leitura recomendada.

Jean Jacques

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Jovem convida amigos para festa no Facebook – e 1.600 desconhecidos aparecem em sua residência na Alemanha - Vida Digital - Notícia - VEJA.com

Jovem convida amigos para festa no Facebook – e 1.600 desconhecidos aparecem em sua residência na Alemanha - Vida Digital - Notícia - VEJA.com

Google dribla lei brasileira

A Classificação etária além de ser uma conduta que segue a moral e os bons costumes, é também uma ferramenta de proteção às nossas crianças.
Segundo uma reportagem da revista veja (http://veja.abril.com.br/noticia/vida-digital/brecha-na-lei-permite-que-google-ofereca-jogos-sem-classificacao-etaria-no-brasil), a Google achou uma brecha na Lei Brasileira e está distribuindo jogos sem a dita classificação.
Essa atitude da Google é aplaudida por muitos nerds e geek apaixonados por jogos que não medem as consequências desse "armengue", porém quem é pai nutre a preocupação diante disso.
Sinceramente, se filmes , novelas, séries e outros seguem essa determinação, porque os games não o fazem?
Para driblar a lei os games oferecidos pela loja virtual da Android Market estão hospedados num servidor americano, logo a nossa lei não se aplica lá. Porém, nós também somos consumidores disso, e ai faço a pergunta: Como a constituição pode nos defender disso?
Apesar da Classificação etária não impedir o acesso ao conteúdo censurado - ato esse que deve ser monitorado pelos pais - ela é necessária para que se tenha um parâmetro do conteúdo que será apresentado ,já que infelizmente muitos pais não tem acesso e nem noção do que se trata certo games.